sábado, 9 de julho de 2016

Mercado mundial de vestíveis mais que dobra no primeiro semestre



Uma combinação de lançamentos de dispositivos, redução de preços, e cortes em empresas marcou o primeiro trimestre de 2016 no mercado de wearables no mundo. De acordo com dados da IDC, o volume total de embarques no setor atingiu 19,7 milhões de unidades no período, um aumento de 67,2% em relação aos 11,8 milhões de unidades vendidas no primeiro trimestre de 2015.

Monitores de saúde e smartwatches foram os principais atrativos que impulsionaram o mercado. Reduções de preços de vários vestíveis, incluindo o da Apple e maior participação de categorias emergentes, especialmente vestuário e calçados, também contribuíram.


"A boa notícia é que o mercado wearables continua a amadurecer e expandir", observou Ramon Llamas, gerente de pesquisa para a equipe de Wearables da IDC. O especialista pontua que, atualmente, o mercado está tomando forma e evoluindo seguindo tendências de moda e recursos. "Isso os mantém relevantes. A desvantagem é que está se tornando um mercado superlotado, e não há garantia de sucesso para todos", ressalta.

Ainda assim, existem duas áreas onde o mercado apresenta crescimento contínuo: relógios inteligentes e wearables básicos (dispositivos que não executam aplicativos terceiros).

"Relógios inteligentes tentar oferecer experiências holísticas por ser tudo para todos, enquanto wearables básicos como pulseiras fitness, roupas conectadas, ou hearables têm uma abordagem centrada e muitas vezes oferecem usos especializados", afirma Jitesh Ubrani, analista sênior de pesquisa da IDC. Para ele, é errado comparar wearables básicos com dispositivos inteligentes, como smartwatches. Eles não são concorrentes, comenta.

"Conjuntos de recursos exclusivos combinados com diferenças substanciais no preço e desempenho definem cada categoria, e deixa muito espaço para ambos crescerem ao longo dos próximos anos", ressalta Ubrani.

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