O primeiro estudo ComTech Wearables da Kantar Worldpanel mostra que, em março deste ano, mais de um em cada dez consumidores nos EUA possuíam uma pulseira fitness ou smartwatch (12,2%), quase o dobro da penetração nos principais mercados europeus (Reino Unido, Alemanha, França, Itália), onde a margem é de 6,6%
As chamadas “fitbands” dominam o mercado norte-americano – 3 em cada 4 wearables “para o pulso” são dessa categoria. Tanto para usuários de smartwatches quanto para compradores de pulseiras fitness, a marca, facilidade de uso e as funcionalidades incluídas são os principais motivos para compra, mais do que design e preço. A marca Fitbit se estabeleceu como uma líder desse mercado desde o início, capturando 61,7% da base instalada nos EUA, ao comunicar valores de marca simples e claros para seus consumidores.
Apesar da propaganda dos smartwatches destacar suas funcionalidades ligadas a um melhor estilo de vida e controle de atividades físicas, eles estão em geral substituindo os relógios de pulso tradicionais. Nos EUA, 31,9% de todos os smartwatches e 43% dos Apple Watches foram adquiridos para substituir modelos “não inteligentes”. Já nos principais mercados europeus, a batalha com os relógios de pulso fica ainda mais intensa, com 39% de todos os smartwatches tomando o lugar de um relógio tradicional, taxa que chega a 49,6% entre os usuários de Apple Watches e 41,5% para quem adquiriu um modelo da Samsung.
No Brasil, dados de uma pesquisa da Lightspeed, realizada no início deste ano, mostraram que os brasileiros e os britânicos tendem a preferir o uso de pulseiras fitness à smartwatches. O público brasileiro costuma ser mais cauteloso com a compra, já que ainda estão pensando na aquisição de outros itens tecnológicos, como smartphone e tablets, como destaca David Fiss, diretor de client service da Kantar Worldpanel.
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